terça-feira, 28 de janeiro de 2014

O QUE VOCÊ FAZ PRA SER FELIZ?

Esse final de semana estava "em férias" e durante um mergulho pensei: "Isso é felicidade!"
Em seguida me perguntei: "Como conseguir que esse sentimento (de felicidade) seja duradouro?"
Infelizmente é impossível que esse tipo de felicidade seja duradoura. Tenho lido bastante sobre a ciência da felicidade e todas as teorias se resumem em duas práticas que se completam (abaixo em negrito), falarei delas em seguida, primeiro vou falar sobre esse tipo de felicidade que senti.
No livro Authentic Happiness, Martin Seligman classifica felicidade em 3 estágios: Prazer, Paixão e Propósito Maior.
Para Seligman, o tipo "prazer de felicidade" é aquele que sentimos felicidade com cada conquista, ou seja, sempre estamos esperando o próximo passo, é o estágio menos duradouro de felicidade. Assim que a "fonte" dessa felicidade acaba, essa (felicidade) diminui imediatamente. (Esse foi o que senti sábado, no mar. Rsrs.).
O próximo estágio é o do tipo paixão, é aquele que o pico do seu fluxo faz com que o tempo voa e façamos as coisas com muita empolgação, seja quando estamos apaixonado por alguém, ou por algo que estejamos executando, um novo projeto no trabalho, por exemplo. Seligman cita este como o segundo mais duradouro.
Porém, em seguida daquela sensação de felicidade, lembrei do que havia lido e pensei na hora que, infelizmente, não seria só mudar com a família pra praia que faria de mim alguém feliz pela eternidade. Rsrs...
Martin Seligman coloca, sabiamente, que o que gera felicidade duradoura é ser parte de algo maior que nós mesmo, ou seja, estar engajado em algum "projeto" para fazer diferença, positivamente, na vida das pessoas e consequentemente na sociedade. Nesse momento caí na real e relembrei de diversas passagens que tenho estudado, vou citar aqui:
"Quem deseja ser feliz, deve primeiramente tornar feliz seus semelhantes, pois a Divina recompensa que disso provém, será a Verdadeira Felicidade."
"(...) Sabemos que serão mais felizes aqueles que praticarem Maior número de ações louváveis. Já imaginaram que povo e que nação surgiriam, se todas as pessoas se unissem para praticar o bem? Um país assim seria alvo de respeito universal. Poderia ser considerado como uma parcela do Paraíso Terrestre, pois, com o tempo, desapareceriam todos os problemas de ordem moral, toda doença, toda pobreza e todo conflito. Seria como 'bater com o martelo no chão' – a pancada não poderia falhar. (...)"
Ambas de Mokiti Okada.
Acredito realmente que a nossa felicidade está diretamente ligada em quantas pessoas conseguimos fazer a diferença, positivamente, na vida delas.
Em resumo, não adianta estudarmos a felicidade para sermos felizes, rsrsrsrs, infelizmente.
Conclusão e dica:
Para sermos verdadeiramente felizes precisamos participar de algo maior que nós. Se estivermos nessa busca, provavelmente estaremos apaixonados e engajados nesse propósito e também desfrutaremos do tipo "paixão de felicidade" e não tenho dúvidas que agindo dessa maneira também sentiremos o primeiro estágio de felicidade, o do tipo "prazer de felicidade", que sentimos em cada conquista. A ordem é essa! Do maior pro menor.
Para finalizar quero deixar algumas perguntas que encontrei no final do livro SATISFAÇÃO GARANTIDA-Delivering Happiness do Tony Hsieh para que vocês possam refletir:
Você está trabalhando em busca da maximização da sua felicidade diariamente?
Qual é o efeito final de sua existência a cada dia no montante total de sua felicidade no mundo?
Quais são seus valores?
O que lhe fascina?
Qual é seu objetivo de vida?
Qual é o seu propósito maior?

Muito obrigado e boa reflexão!


Leandro Tugumi


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

BENDITOS SEJAM OS MEUS CONCORRENTES

Tenho pensado bastante sobre o mercado e consequentemente sobre a concorrência, em reuniões sempre é citada, e normalmente, os comentários sempre chegam com "um ar" de desânimo e chateação.
     Lendo um livro (OPORTUNIDADES DISFARÇADAS - Carlos Domingos) ontem me deparei com um texto que achei SENSACIONAL e gostaria de compartilhar com vocês.

“Benditos sejam os meus concorrentes
Que me fazem levantar cedo e render o dia
Que me obrigam a ser mais atencioso, competente e correto
Que me fazem avivar a inteligência para melhorar os meus produtos e serviços
Que me impõem a atividade, pois, se não existissem, eu seria lânguido, incompetente e retrógrado
Que não dizem as minhas virtudes e gritam bem alto os meus defeitos e, assim, posso me corrigir
Que quiseram arrebatar-me o negócio, forçando-me a  me desdobrar para conservar o que tenho
Que me fazem ver em cada cliente um homem a quem devo servir, e não explorar, o que faz de cada um meu amigo
Que me fazem tratar humanamente os meus vendedores, para que se sintam parte de minha empresa e, assim, vendam com mais entusiasmo
Que provocam em mim o desejo de me superar e melhorar os meus produtos
Que por sua concorrência me converti em um fator de progresso para meu país
Salve, concorrentes, eu os saúdo!
Que o Senhor lhes dê vida longa.”

Texto encontrado entre os papéis de Attilio Fontana - fundador da Sadia.
Muito obrigado!

Leandro Tugumi

sábado, 18 de janeiro de 2014

CARTA ABERTA

     Prezado Senhor,

     Direi apenas algumas pouca palavras.

     A vida fez de mim um homem bem familiarizado com as decepções.

     Aos 23 anos, tentei um cargo na política e perdi. Aos 24, abri uma loja e não deu certo. Aos 32, tentei um negócio de advocacia com amigos, mas rompemos a sociedade. Ainda naquele ano, tive um grave colapso nervoso e passei um bom tempo no hospital. Com 45 anos, disputei uma cadeira no Senado e não ganhei. Aos 47, concorri à nomeação pelo Partido Republicano para a Eleição Geral e fui derrotado. Aos 49, tentei o Senado e fracassei novamente. Mas aos 51 anos, finalmente, fui eleito presidente dos Estados Unidos da América.

     Por isso, não me venha falar de dificuldades, tropeços ou fracassos. Não me interessa saber se você falhou. O que me interessa é se você soube aceitar o tropeço.

     Todos os infortúnios que vivi me tornaram um homem mais forte, me ensinaram lições importantes. Aprendi a tolerar os medíocres; afinal, Deus deve amá-los, porque fez vários deles. Aprendi que os princípios mais importantes podem e devem ser inflexíveis. Aprendi que, quando se descobre que uma opinião está errada, é preciso descartá-la. Aprendi que a melhor parte da vida de uma pessoa está nas suas amizades. Aprendi que nunca se deve mudar de cavalo no meio do rio.

     Se você está vivendo um momento temporário de fracasso, posso afirmar com a certeza da minha maturidade, ou dolorida experiência, que você jamais falhará se estiver determinado a não fazê-lo. 

     Por mais que você encontre dificuldades pelo caminho, não desista. Pois saiba que o campo da derrota não está povoado de fracassos, mas de homens que tombaram antes de vencer.

     Sinceramente,

ABRAHAM LINCOLN

16º presidente norte-americano